Oi meninas...bom hoje trouxe um esclarecimento sobre o que adenoma hipofisario.Cito a doença algumas
vez a ainda não havia esclarecido.
O que são ?
São tumores benignos da glândula hipófise que
provocam sintomas neurológicos e hormonais. Os sintomas neurológicos são
decorrentes de compressão ou invasão de estruturas adjacentes, tais
como o nervo ótico e nervos localizados ao lado da hipófise (seio
cavernoso).
Os sintomas endócrinos são provocados por
deficiência ou excesso de produção dos hormônios hipofisários. A
deficiência de hormônios hipofisários é conhecida como hipopituitarismo.
As situações de excesso de produção hormonal
hipofisária provocam sintomas clínicos bastante característicos que são
os Prolactinomas (secretam prolactina), a Acromegalia (secretam hormônio
de crescimento-GH ), e a Doença de Cushing (secretam hormônio
adrenocorticotrófico - ACTH), cada uma delas apresentadas em itens
específicos desse site.
Um número significativo de adenomas
hipofisários não secreta qualquer hormônio hipofisário, provocando
somente alterações neurológicas e deficiências hormonais.
Por ordem de freqüência, os adenomas mais comuns são:
os secretores de Prolactina ( prolactinomas ) | |
GH (acromegalia) | |
os Não-secretores (não-funcionantes) [esse é o que tenho] | |
os de ACTH (Doença de Cushing) |
Do ponto de vista de tamanho ou volume, os adenomas são classificados em:
micro (menores do que 10 mm) | |
macroadenomas (maiores do que 10 mm). |
Os microadenomas podem ser classificados ainda em:
grau 0 (não detectados nos exames de imagem) | |
grau I (até 10 mm) |
Já os macroadenomas podem ser classificados em:
grau II (aumento de volume com expansão da sela túrcica e sem erosão óssea) | |
grau II (aumento de volume com erosão óssea localizada) | |
grau III (aumento de volume com erosões ósseas múltiplas) | |
grau IV (aumento importante da sela túrcica com perda dos seus limites |
Essa classificação é importante para se definir o
melhor tratamento e seus resultados em cada um dos pacientes. Além dos
adenomas, a região hipofisária pode ser afetada por doenças
não-hipofisárias (cuja origem não é a glândula hipófise). Essas doenças
podem se apresentar como tumores não-secretantes, provocando sintomas
neurológicos e hormonais.
Entre esses "tumores" não funcionantes da região hipofisária estão:
doenças vasculares, infiltrativas, de origem embrionária | |
tumores de outras origens como os craniofaringeomas, os meningeomas, os gliomas e, muito raramente, tumores metastáticos. |
Mais recentemente, com os avanços de técnicas de
imagem para avaliação de doenças do sistema nervoso central e do crânio,
que popularizaram os exames de tomografia computadorizada e ressonância
magnética do crânio, tem sido freqüente a descoberta ocasional de
"tumores da hipófise". Esses tumores, descobertos ocasionalmente, são
denominados "Incidentalomas Hipofisários".
Como se desenvolve?
Os adenomas hipofisários não possuem causa bem
definida, sendo provavelmente provocados por mutações isoladas de
células hipofisárias normais. Uma parcela de 3 a 5 % dos casos apresenta
distribuição familiar, estando associada a mutações transmitidas
hereditariamente.
Esses casos podem envolver a ocorrência do
mesmo adenoma na mesma família (adenomas familiares) ou estarem
associados às adenomatoses endócrinas múltiplas. Nessa situação, os
pacientes podem exibir tumores funcionantes de paratireóide, pâncreas e
supra-renais.
O que se sente ?
Os sintomas associados aos adenomas hipofisários são neurológicos e hormonais.
Os sintomas neurológicos mais comuns são a dor
de cabeça e a diminuição da acuidade visual. A dor de cabeça costuma ser
na região frontal e lateral, do tipo constante, sem fatores
determinantes e usualmente alivia com analgésicos comuns. A perda visual
ocorre na acuidade visual e principalmente na visão para as laterais
(perda de campo visual lateral). Mais raramente, em adenomas
hipofisários volumosos com crescimento para os lados da hipófise, podem
surgir outros sintomas visuais que são a visão dupla, o desvio de
posição dos olhos (estrabismo), a queda da pálpebra (paciente não
consegue levantar a pálpebra superior) e o desvio de um dos olhos para
baixo e para o nariz. Este quadro caracteriza relativa gravidade e,
freqüentemente, se associa com dor ao redor do olho envolvido e perda
visual severa, chegando até a cegueira.
Os sintomas hormonais são decorrentes da
diminuição ou do excesso de produção dos hormônios hipofisários. A
diminuição da produção provoca um conjunto de sintomas conhecidos como
Hipopituitarismo, descrito em item específico desse site.
Os sintomas de excesso hormonal são decorrentes
do excesso de produção de prolactina, GH e ACTH, constituindo doenças
específicas apresentadas em outros itens desse site.
Como o médico faz o diagnóstico ?
O diagnóstico pode ser estabelecido a partir
dos sintomas neurológicos (dor de cabeça, alterações visuais) e
hormonais, seja de deficiência ou excesso.
Pode ser necessária a investigação também a
partir de um achado incidental como o aumento de volume da hipófise
(incidentaloma) em exame de imagem do crânio (tomografia ou ressonância
magnética).
Todo o paciente que apresenta suspeita de ser
portador de adenoma hipofisário deve ser avaliado através de tomografia
computadorizada da região da sela túrcica (região na qual se localiza a
hipófise) ou idealmente através de ressonância magnética dessa região.
Detectado o adenoma ou na presença de sinais e
sintomas de deficiência ou excesso hormonal, devem ser realizadas também
dosagens de todos os hormônios hipofisários. Em algumas situações são
necessários testes funcionais para análise do perfil de secreção de
alguns hormônios hipofisários.
Como se trata?
Nos pacientes com adenomas secretores de
prolactina (prolactinomas), o tratamento é inicialmente clínico, com boa
resposta em mais de 80% dos casos. Os medicamentos utilizados são a
bromocriptina, o lisuride e a cabergolina, em doses progressivas até a
obtenção da normalização da prolactina e redução do volume do adenoma
hipofisário.
Em situações nas quais não se alcançam esses
objetivos, pode ser indicada a cirurgia transesfenoidal para ressecção
do adenoma. Essa cirurgia é uma microcirurgia realizada através da
região nasal, utilizando microscópio e abordando a região do hipófise
por sua parte inferior.
Em pacientes portadores de adenomas secretores
de GH (acromegalia) e ACTH (doença de Cushing) deve-se estabelecer um
diagnóstico hormonal específico e, se comprovada cada uma das doenças, o
paciente deve ser inicialmente submetido a cirurgia transesfenoidal
para ressecção do adenoma.
Em pacientes com tumores não-secretores, deve
ser avaliado detalhadamente o hipopituitarismo associado, e uma vez
corrigidas as alterações hormonais de maior risco (deficiência de
cortisol e de hormônios da tireóide), o paciente deve ser submetido a
cirurgia transesfenoidal para ressecção do adenoma.
Mais raramente, em tumores muito volumosos,
pode estar indicada a cirurgia por via transcraniana, ou seja,
realizando uma abordagem da hipófise por sua porção lateral ou superior,
o que envolve cortes cirúrgicos na calota craniana.
Olá Clarinha,retribuindo sua visita,quero dizer que estamos juntas nessa luta aew pela vida,estou numa faze díficil,mas não impossível pra Deus e eu creio que nós vamos ficar bem!
ResponderExcluirTenha uma semana abençoada querida e conte comigo sempre que quiser,bjusss....
http://aninhavitoriosa.blogspot.com.br/
Clara,
ResponderExcluirprimeiramente gostaria de agradecer as palavras carinhosas deixadas no blog da Marcilane. Faz um bem danado ler aquilo!! :)
Eu, particularmente, não conhecia sobre a doença. Achei bem interessante a postagem. Como está o seu tratamento?
Abraços,
Carol
Um blog simples
Lojinha